quinta-feira, 14 de janeiro de 2010

Futuro não muito distante

Os monstros dessa cidade vem perseguindo meu espírito
Sugando do meu corpo toda alegria e excitação
As luzes refletidas me cegam
O barulho metálico me ensurdece
Toda essa fumaça não me permite sentir odores
Tenho a sensação de estar sendo observada
Em cada esquina, em cada semáforo
Agora querem me dizer o que fazer
O que devo vestir e com quem devo falar
Reprimo um sorriso quando penso
O que eles não sabem que eu ando fazendo
Quem ando beijando
E que lugares frequentando
Mas no final do dia
Sobra só a frieza por dentro
De me sentir cada vez mais distante durante um abraço
Como se não falássemos mais a mesma língua
E foi pensando nisso que decidi
Ir para um lugar onde todos estarão mesmo me observando
E vão me dizer o que fazer
Não vou ganhar nenhum abraço
Nem vão falar a mesma língua que eu
E ninguém, ninguém vai se importar
Eu vou aprender
Do jeito mais difícil sim, mas vou
Tem gente que só aprende apanhando
Espero que pelo menos eu aprenda

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