quarta-feira, 3 de março de 2010

Ânsia

A brisa leve bagunça meus cabelos
Seu sopro gelado faz meu corpo enrijecer
Como daquela vez que você jogou uma lasca de gelo dentro da minha blusa
Vejo as folhas caírem, lentamente.. pra lá e pra cá.
Como o fim de um percurso
O começo de uma nova caminhada
Porém a trilha insiste em dar sempre no mesmo lugar
A paisagem não muda
E o que eu queria mesmo era não ter que te encontrar
Mas apesar de longe, você está sempre perto
Quero sentir a neve queimar minha pele
E a imensidão que meus olhos enxergarem ser branca
Não reconhecer nenhum dos rostos
Sem medo do passado ou futuro, só o agora.

Nenhum comentário:

Postar um comentário